
2018: Brasil do Amanhã debateu Água e Saneamento

Que políticas públicas queremos?
Que políticas públicas queremos para enfrentar os desafios socioambientais do Amanhã? Em busca de respostas, debatemos Água e Saneamento, dia 09 de abril de 2018, no auditório do Museu do Amanhã.
A abertura do evento foi feita por Luiz Alberto Oliveira (Curador do Museu do Amanhã) e por Samuel Barreto (Gerente Nacional de Água e Saneamento do The Nature Conservancy - TNC).
A mesa de debates foi composta pelos especialistas:
Oscar Cordeiro Netto (Professor da UnB e Diretor da Agência Nacional de Águas)
Jerson Kelman (Professor da COPPE e Presidente da Sabesp)
Hamilton Amadeo (CEO da Aegea Saneamento e Participações S.A)
Édison Carlos (Presidente Executivo do Instituto Trata Brasil)
A mediação foi do jornalista André Trigueiro (GloboNews).
Clique aqui e veja as fotos do evento.
2018: Brasil do Amanhã - Propostas para Água e Saneamento
Propostas do Brasil do Amanhã para Água e Saneamento
As propostas que surgiram após o debate da Plataforma 2018: Brasil do Amanhã para a universalização do acesso à Água e ao Saneamento no Brasil incluem:
* Conciliar a agenda de desenvolvimento econômico com a agenda de sustentabilidade.
* Criação de programas para redução do desperdício de água no campo e na cidade
* Maior investimento em proteção de mananciais
* Maior cobrança da Sociedade por Saneamento
* Maior controle dos contratos de prestação de serviços
* Inclusão de Saneamento como Direito na Constituição Brasileira, a exemplo do direito à Saúde.
Por que precisamos debater Segurança Hídrica em 2018?
O risco hídrico cresce
Por Samuel Barrêto
"O aumento do risco hídrico é um dos novos fenômenos nesse início do Século XXI. Diversos países já vivenciaram tal fenômeno, como os Estados Unidos, Chile, Austrália, China e tantos outros. A cidade do Cabo, capital da África do Sul, pode ficar completamente sem água. No Brasil, o Nordeste sofreu estiagens prolongadas por mais de cinco anos, o Distrito Federal declarou estado de emergência em 2017 e a disputa pela água entre os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo acabou no Supremo Tribunal Federal em 2015. Mesmo enfrentando a pior crise da água, entre 2014 e 2015, e o consumo da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) ter diminuído em 15% em relação ao período desapareceu e a tendência da população é de não seguir fazendo economia.
A crise da água é considerada um risco maior que o terrorismo, segundo o Relatório de Riscos Globais do Fórum Econômico Mundial de 2018. As empresas estão sendo impactadas por perda de produtividade. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a demanda hídrica no mundo até 2050 deve aumentar em cerca de 53% e nos Brics (Brasil, Rússia, índia, China, África do Sul), em 79%. No Brasil, nos próximos 15 anos, só a irrigação deverá crescer em torno de 45%. No Tocantins, o aumento será de 100%."

A Plataforma 2018: Brasil do Amanhã
A Plataforma 2018: Brasil do Amanhã foi uma iniciativa do Museu do Amanhã, com apoio da Fundação Roberto Marinho, da Globo, da GloboNews, do Instituto Clima e Sociedade (iCS) e do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). Ela foi criada para elevar o nível da pauta política de 2018, ano de eleição presidencial no Brasil.